DREX: DESCUBRA DE QUE FORMA O REAL DIGITAL DEVE AFETAR A ROTINA CONTÁBIL
O Real Digital, batizado como Drex, deve gerar mudanças nas operações financeiras realizadas por pessoas físicas e jurídicas já no próximo ano.
Com a chegada do Drex, a tendência é que ocorra maior demanda por orientações de profissionais especializados da área de contabilidade, por isso é fundamental já começar a se capacitar para lidar com as dúvidas e as dificuldades.
O Real Digital deve entrar em vigor ao longo de 2024. Diante disso, as rotinas financeiras terão que ser adequadas a um novo processo de pagamentos e recebimentos.
Nas rotinas contábeis, a previsão é que ocorram mudanças em operações de:
Empréstimos;
Financiamentos;
Aplicações e operações comerciais;
Transações com ativos fixos;
Mercadorias; e
Negociação de dívidas com fornecedores.
A moeda digital deve contribuir ainda mais para que as pessoas deixem de guardar dinheiro físico na carteira e passem a transportar um token com um código.
Até onde se sabe, na prática, serão disponibilizados três “tipos” de moedas:
Real Digital (Drex), para o atacado ou interbancário;
Real/Drex Tokenizado (token), para o varejo;
Títulos do Tesouro Direto, para compra e venda de títulos públicos federais (TPF) nos mercados primário e secundário.
As pessoas deverão depositar, em uma conta a ser oferecida pelo banco, a quantia que desejarem converter para sua carteira digital, na relação R$1,00 para 1 Drex. Bancos, fintechs, cooperativas, corretoras e demais instituições financeiras irão operar essas contas. Então, a pessoa vai ao mercado, por exemplo, e paga o estabelecimento com o Drex, mediante a operação de uma senha. Depois, o mercado que recebeu o pagamento fará o processo contrário, convertendo 1 Drex para R$1,00.
Assim é necessário que os profissionais contábeis se mantenham sempre atualizados, participando de discussões sobre as possíveis mudanças e acompanhando a evolução do sistema.