O desenvolvimento político de uma nação democrática depende, em boa parte, da clareza no tocante a todos os procedimentos que envolvem as eleições
O desenvolvimento político de uma nação democrática depende, em boa parte, da clareza no tocante a todos os procedimentos que envolvem as eleições. Por isso, a Justiça Eleitoral precisa ser subsidiada com uma prestação de contas realista e isenta, o que só é possível quando o trabalho é levado adiante por profissionais contábeis devidamente preparados e isentos de interesses escusos.
À luz desses princípios, é possível mensurar o tamanho da recente conquista para a sociedade da exigência da assinatura do profissional contábil na prestação de contas de gastos e fundos arrecadados por partidos políticos e candidatos, nos termos da Resolução 23.406/14 do Tribunal Superior Eleitoral. Esta vitória ultrapassa largamente o âmbito da classe contábil, pois os seus benefícios se estenderão para toda a sociedade, cuja democracia dá um importante passo para aproximar-se das práticas usuais em países do ‘Primeiro Mundo’.
Ciente da importância da presença do profissional contábil no processo eleitoral brasileiro, o Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro vê com grande satisfação a resolução publicada pelo TSE, pois, da mesma forma como o Conselho Federal de Contabilidade, o CRC-RJ sempre procurou orientar os profissionais contábeis e os partidos políticos a respeito da importância da prestação de contas bem feita.
Contribuir, em seu âmbito, para a realização do anseio do povo brasileiro por ética na política será motivo de orgulho para todos nós, profissionais contábeis, a partir de agora. Isto porque, muito mais do que apenas se resumir à frieza dos números, o nosso trabalho numa sociedade moderna, informatizada, globalizada, é transformar números em credibilidade, ou seja: fazer com que eles sejam a estrita expressão dos fatos reais. Não precisa ser profissional da contabilidade para saber que isso vale muito.